Os cartões amarelo e vermelho são utilizados para
indicar aos atletas uma determinada punição pela sua conduta dentro do jogo. No
futebol, o surgimento dessa regra trouxe mais organização e estabilidade para
árbitro exercer sua função. Antes disso, qualquer irregularidade de um atleta
era penalizada apenas verbalmente, fato que geralmente causava inúmeras
confusões.*1
O idealizador dos cartões foi o ex-árbitro inglês Ken
Aston (1915-2001). Na época membro do conselho de arbitragem da FIFA, ele
sugeriu a entidade máxima do futebol a adoção de um instrumento de punição com
linguagem universal. Aston usou como
argumento a confusão no jogo entre Inglaterra e Argentina, na Copa do Mundo de
1966, quando o jogador Antonio Rattín foi expulso, mas negou-se a sair de campo
alegando não entender o que árbitro alemão Rudolf Kreitlein queria dizer.*1
Assim, ficou estabelecido a criação do cartão
amarelo, para infrações leves, e vermelho, para a expulsão imediata do jogador,
já para a Copa do Mundo de 1970.*1
Introduzidas pela primeira vez na Copa de 1970, no México, as medidas disciplinares das quais os árbitros dispõem para punir os atletas em faltosos em campo – os cartões amarelo e vermelho – foram utilizadas com o objetivo de facilitar a comunicação entre árbitro, jogador e torcedor. Justamente, essa edição do evento foi a primeira a ser transmitida para televisores a cores.
Oficialmente, o primeiro cartão amarelo da história
foi aplicado no jogo México e União Soviética. Logo no minuto 1 de jogo, o
árbitro alemão Kurt Tschenscher advertiu com cartões os jogadores Gustavo Pena
(Méx), Givili Nodia e Gennadi Logofet (URSS) depois de uma discussão.*1
Ken Aston (centro) tentando auxiliar na retirada
do jogador argentino Antonio Rattín
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