O
VAR é composto por um conjunto de câmeras que transmitem as imagens para uma
sala isolada do campo, onde assistentes de vídeo podem rever as jogadas.
Existem apenas quatro tipos de lances que podem ser revistos. Esta assistência
pode ocorrer a pedido do árbitro (em caso de dúvidas em uma das jogadas que
podem ser revistas), ou caso os assistentes observem um lance duvidoso e
comuniquem o juiz da partida através do fone de ouvido.
Quando
utilizado, os assistentes de vídeo
reproduzem as imagens em seus monitores e transmitem suas conclusões ao
árbitro. É este último que toma a decisão final. Pode fazê-lo depois de também
consultar as imagens em um monitor localizado na lateral ou confiar
exclusivamente no critério dos assistentes.
Estes
são os tipos de jogada que podem ser revistas pelo VAR:
Gols:
Os
assistentes asseguram que a decisão correta seja tomada ao se Uma das funções do
VAR é, segundo o site da FIFA, "ajudar o árbitro a determinar se houve
alguma infração que impeça de validar o gol". Inicialmente, pensava-se que
o VAR não poderia corrigir o impedimento, porque este não é mencionado nas
quatro situações (gols, pênaltis, cartões vermelhos e erros de identidade),
mas, na verdade, o sistema está habilitado para reverter qualquer ação que
possa ter influenciado um gol. Neste caso, dizem especialistas, o ritmo do jogo
não é atrasado, porque o gol em si já paralisa a partida.
Pênaltis:
Os
assistentes asseguram que a decisão correta seja tomada ao se marcar (ou não)
um pênalti.
Cartões
vermelhos:
Também
colaboram para garantir que um jogador receba a merecida punição em caso de
dúvida sobre a seriedade de uma falta ou infração.
Erro
de identidade de jogadores:
Em
alguns lances com a participação de muitos jogadores, o árbitro não sabe quem
fez a falta ou não vê o que acontece. Os assistentes de vídeo podem ajudá-lo a
determinar quem cometeu a falta para não para advertir ou expulsar o jogador
errado.
Fonte: El País - Link:
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