A Bola Furou

Estamos no começo do Campeonato Gaúcho? Não podemos afirmar com 100% de exatidão, mas os sinais que são percebidos nos levam a essa conclusão. Antes da TV a cabo e muito antes da internet rápida e capaz de transmitir dados e imagens em tempo real, tínhamos no Gauchão a oportunidade de ver, ao menos uma vez por ano, os ídolos da dupla Gre-Nal (também em uma outra realidade) visitarem nossas regiões.

O futebol no Brasil e no mundo, desde 1966, a partir da primeira transmissão mundial de uma Copa do Mundo, deixou de ser algo quase inalcançável. Ficou próximo e ao alcance de todos. O mundo desse esporte deixou de ser imaginado (as transmissões radiofônicas davam essa sensação) para se tornar debatido, discutido, aperfeiçoado. Os atletas começaram a ser transformados em laboratórios, graças às alimentações balanceadas, os tecidos mais adequados, os calçados idealizados como que para astronautas, cada músculo registrado em computador e fortalecido com medicamentos de toda ordem, às vezes nem sempre os mais saudáveis. E tudo foi se tornando muito caro.

Da forma simples e amadora de se chutar uma bola em qualquer esquina, passou-se a verificar um mundo de acessórios e condições próprias para se praticar o que deixou de ser para todos. Os grandes clubes, especialmente os europeus por terem mais condições financeiras, passaram a importar atletas de todos os cantos do mundo. Nutricionistas, fisiologistas, médicos, dentistas, estilistas, profissionais do marketing, projetistas, calçadistas, religiosos e o que se imaginava passaram a gravitar nesse negócio. Sim, o romântico futebol passou a ser um grande e quase incalculável negócio, capaz de atrair sheiks, empresários de todos os setores, mafiosos, corruptos cheios de dinheiro e corruptores gananciosos.




É assim que, ao invés de quem entende de futebol cuidar da coisa, a coisa passou a ser um espetáculo cuidado pela grande mídia. O futebol deixou de ser do povo para ser de emissoras (aqui no Brasil) e aos poucos sucumbir. O exemplo mais perto são os campeonatos estaduais, que vêm sempre destinando mais verbas para os grandes clubes que, por sua vez, devolvem a preparação pífia e o desfile de reservas em início de temporada. E assim anda a quase vida do futebol no RS. É só ver os estádios em Pelotas, Rio Grande, Santa Cruz, Pelotas. Todos muito velhos e decadentes, caindo pelas tabelas. E caso não ganhem o que pretendem, abandonam a competição e sepultam o que já está enterrado.

No Brasil maior, não é muito diferente. São dez clubes no máximo com condições de serem chamados de times. E mesmo nessa dimensão, a injustiça na distribuição do que é arrecadado é enorme. Enquanto Corinthians e Flamengo recebem “x”, a dupla gaúcha tem que se contentar com quase quatro vezes menos. Não vai demorar muito, caso nada seja feito, passaremos a ter uma competição como a da Espanha, onde só  dois dividem os títulos, salvo algum milagre. Por aqui, Flamengo e Corinthians serão os nossos Barcelona e Real Madrid. A coisa está posta e feita. O futebol de nossos encantos ficou igual ao manequim na arquibancada . Em breve, somente a elite vai ter acesso as arquibancadas, simulando um público que já não existe.


UM ABRAÇÃO ATÉ AO PRÓXIMO ARTIGO
ALEXANDRE ROGÉRIO MARQUES
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O que diz a Regra 06 do Futebol: Outros Oficiais de Arbitragem - Parte 2

            Nesse post vamos dar ênfase e continuidade ao post anterior o qual fala a respeito da Regra 06 – Outros Oficiais de Arbitragem, de acordo com o Livro de Regras Vigente (2017/2018), páginas 76 a 80 - Itens 1 a 5.

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           De acordo com a Regra 06 temos:


1 - Árbitros assistentes

            Os árbitros assistentes devem indicar quando:
• a bola sair completamente do campo de jogo e seu reinício deve dar-se por meio de um tiro de canto ou de meta e a qual equipe deve executar o arremesso lateral;
• um jogador em posição de impedimento deve ser punido;
• for solicitada uma substituição;
• nas cobranças de pênalti, o goleiro se mover para frente antes que a bola seja tocada e se a bola transpôs totalmente a linha de gol; se tiverem sido nomeados árbitros assistentes adicionais, o árbitro assistente coloca-se em linha com a marca do pênalti.
       O árbitro assistente é também responsável por supervisionar o procedimento de substituição.
          O árbitro assistente pode entrar no campo de jogo para controlar a distância dos 9,15 m.

2 - Quarto árbitro

            A função do quarto árbitro também inclui:
• supervisionar o procedimento de substituição;
• verificar o equipamento de um jogador ou substituto;
• verificar o reingresso de um jogador ao campo de jogo depois do sinal de autorização do árbitro;
• inspecionar as bolas reservas;
• indicar o tempo de jogo adicional mínimo que o árbitro informa que concederá no final de cada tempo de jogo (inclusive nas prorrogações);
• informar o árbitro sobre qualquer conduta incorreta dos integrantes das áreas técnicas.


3 - Árbitros assistentes adicionais

            Os árbitros assistentes adicionais podem indicar:
• quando a bola ultrapassa completamente a linha de meta, inclusive quando um gol for marcado;
• se o reinício do jogo é com tiro de meta ou de canto;
• quando, nos tiros penais, o goleiro se mover para frente antes que a bola seja tocada e quando a bola transpuser a linha de meta;


4 - Árbitro assistente de reserva
            O único dever do árbitro assistente de reserva é substituir um árbitro assistente ou quarto árbitro que não possa continuar a desempenhar as suas funções.


                                              5 - Sinais do Árbitro Assistente








          Veja o Post Anterior que Faz uma Introdução da Regra 06, clicando e acessando o link:

O que diz a Regra 06 do Futebol: Outros Oficiais de Arbitragem - Parte 1

       Nesse post vamos dar ênfase aos demais Oficiais de Arbitragem de Futebol, mostrando o que diz a Regra 06 – Outros Oficiais de Arbitragem, de acordo com o Livro de Regras Vigente (2017/2018), página 75.

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Vamos a Introdução Sobre A Regra 06

            Podem ser nomeados para o jogo outros oficiais de arbitragem (dois árbitros assistentes, quarto árbitro, dois árbitros assistentes adicionais e árbitro assistente reserva). Estes oficiais ajudarão o árbitro a controlar o jogo de acordo com as regras, sendo a decisão final tomada sempre pelo árbitro.

             Os oficiais da equipe de arbitragem atuam sob a direção do árbitro. Em caso de interferência indevida ou de conduta imprópria, o árbitro prescindirá de suas atividades e remeterá um relatório às autoridades competentes.

            À exceção do árbitro assistente de reserva, os demais prestam assistência ao árbitro nas situações de faltas e infrações em que tiverem melhor visão do que o árbitro e devem remeter às autoridades competentes um relatório sobre qualquer conduta incorreta grave e incidentes graves que não hajam sido percebidos pelos demais oficiais de arbitragem. Devem informar o árbitro e os outros oficiais da equipe de arbitragem sobre qualquer relatório que elaborar.

            Os oficiais da equipe de arbitragem ajudarão o árbitro a inspecionar o campo de jogo, as bolas e o equipamento dos jogadores (inclusive para verificar se problemas detectados foram resolvidos), além de fazer registro do tempo de jogo, gols, condutas incorretas, etc.

            O regulamento da competição deve indicar claramente qual oficial de equipe deve substituir o árbitro que fique impossibilitado de iniciar ou de continuar o jogo, e toda substituição que possa haver. Em particular, o regulamento deve indicar claramente se a substituição do árbitro deve ser pelo quarto árbitro, pelo primeiro árbitro assistente ou pelo primeiro árbitro assistente adicional.




            No próximo post, falaremos individualmente  sobre cada profissional, de acordo com o que diz na Regra 06 - itens 1 a 5.

O que diz a Regra 05 do Futebol: O Árbitro - Parte 3

          Nesse post vamos dar continuidade a temática sobre o Árbitro de Futebol, mostrando o que diz a Regra 05 – O Árbitro, Item 6, de acordo com o Livro de Regras Vigente (2017/2018), página 72.

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6 - Responsabilidade dos oficiais de arbitragem

            Um árbitro ou outro oficial de arbitragem não será responsável por:
• qualquer lesão sofrida por um jogador, oficiais de equipes ou espectador;
• quaisquer danos materiais;
• qualquer prejuízo sofrido por uma pessoa física, clube, empresa, associação ou qualquer outra entidade, que decorra ou possa decorrer de uma decisão tomada pelo árbitro em conformidade com as Regras do Jogo ou em razão de atos praticados para organização, disputa e controle de um jogo.

            Entre tais hipóteses incluem-se as seguintes:
• decisão de permitir ou proibir a realização de um jogo em virtude do estado do campo, de suas imediações ou de condições meteorológicas;
• decisão de encerrar um jogo definitivamente pela razão que julgue adequada;
• decisão relativa ao estado dos acessórios do campo e da bola utilizados durante o jogo;
• decisão de interromper ou não o jogo em virtude de interferência de espectadores ou de qualquer problema surgido nos locais reservados aos espectadores;
• decisão de interromper ou não o jogo a fim de permitir o transporte de um jogador lesionado para fora do campo de jogo, a fim de ser tratado;
• decisão de exigir o transporte de um jogador lesionado para fora do campo de jogo a fim de ser tratado;
• decisão de permitir ou proibir um jogador de usar certas roupas ou equipamentos;
• decisão (desde que seja da sua competência) de permitir ou proibir qualquer pessoa (incluindo os dirigentes de equipes ou do estádio, os agentes de segurança, os fotógrafos ou qualquer pessoa dos meios de comunicação) de estar na proximidade do campo de jogo;
• qualquer decisão que o árbitro possa tomar em conformidade com as Regras do Jogo ou com suas obrigações, de acordo com os regulamentos da FIFA, das Associações Nacionais ou Federações Nacionais, ou em conformidade com o regula- mento da competição ou regulamentos que regem a partida.






Para verificar os Itens 1, 2 e 3 da Regra 05 – Clique no Link: 

Para Verificar os Itens 4 e 5 da Regra 05 – Clique no Link:

O que diz a Regra 05 do Futebol: O Árbitro - Parte 2

          Nesse post vamos dar continuidade a temática sobre o Árbitro de Futebol, mostrando o que diz a Regra 05 – O Árbitro, Itens 4 e 5, de acordo com o Livro de Regras Vigente (2017/2018), páginas 69 a 71.

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4 - Equipamento do árbitro

            Equipamento obrigatório:
• Apito(s);
• Relógio(s);
• Cartões vermelhos e amarelos;
• Bloco de notas (ou outro meio de registrar as ocorrências do jogo).

            Outros equipamentos
            Os árbitros estão autorizados a usar:
• Equipamento para comunicação entre os oficiais de arbitragem: dispositivos de vibração ou bandeiras eletrônicas e fones auriculares etc;
• Sistemas eletrônicos de desempenho e monitorização ou equipamento de avaliação de rendimento físico.
• Spray
            Os árbitros e outros oficiais de arbitragem estão proibidos de usar joias ou qualquer outro equipamento eletrônico.


                                                        5 - Sinais do árbitro

(Ver diagrama dos sinais aprovados para os árbitros)
            Além do atual sinal “com os dois braços” para a indicação de vantagem, um sinal semelhante “com um braço” é agora permitido, por não ser fácil para os árbitros correrem com os dois braços estendidos.




         Para ver os Itens 1 a 3 clique no Link: 


       Para dar Sequencia e Finalizarmos a Regra 05 - Clique aqui para ler o item 6 da Regra: https://blogalemdoapito.blogspot.com.br/2018/01/o-que-diz-regra-do-futebol-o-arbitro_16.html

O que diz a Regra 05 do Futebol: O Árbitro - Parte 1

           Nesse post vamos abordar a temática sobre o Árbitro de Futebol, mostrando o que diz a Regra 05 – O Árbitro, Itens 1 a 3, de acordo com o Livro de Regras Vigente (2017/2018), páginas 65 a 68.

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Vamos a seguir ver o que diz a regra:

1- A autoridade do árbitro

            O jogo é disputado sob o controle de um árbitro, que tem total autoridade para cumprir as regras do jogo.

2- Decisões do Árbitro

            O árbitro deve tomar as decisões do jogo com o máximo de sua capacidade, de acordo com as regras e o “espírito do jogo”, segundo sua opinião. Em razão disso, o árbitro possui poder discricionário para adotar as medidas adequadas para cumprir a essência das regras do jogo.
            As decisões do árbitro sobre os fatos relacionados com o jogo, incluindo se um gol deve ser ou não confirmado e sobre o resultado do jogo, são finais. As decisões do árbitro e dos demais oficiais de arbitragem devem ser respeitadas.

(Explicação – O(s) texto(s) acrescentado(s) e que está/estão em negrito visa(m) a tornar claro que: é princípio fundamental do futebol que as decisões dos árbitros sejam respeitadas, inclusive quando incorretas).

            O árbitro não pode alterar uma decisão, ainda que se convença do erro, quer por entendimento próprio ou em razão da opinião de outro árbitro da partida, se já houver reiniciado o jogo, ou se já houver saído do campo de jogo, após encerrar o primeiro tempo, a partida, ou uma prorrogação.
            Se o árbitro ficar incapacitado momentaneamente, o jogo deve continuar sob a direção dos demais oficiais de arbitragem, até que a bola fique fora de jogo.


3 - Poderes e deveres
            O árbitro:
• fará cumprir as regras do Jogo;
• controlará o jogo em colaboração com os demais oficiais da equipe de arbitragem;
• atuará como cronometrista, tomará nota dos incidentes do jogo e remeterá às autoridades competentes um relatório, com informações sobre todas as medidas disciplinares que tomou, assim como de qualquer incidente ocorrido antes, durante e depois da partida;
• supervisionará e/ou indicará o reinício do jogo.

Vantagem
            O árbitro:
• permitirá que o jogo continue quando a equipe que sofrer a infração se beneficiará da vantagem, devendo marcar a infração ou falta se a vantagem prevista não se concretizar nesse momento ou dentro de poucos segundos.

Medidas disciplinares
           O árbitro:
• punirá a infração mais grave, considerando a punição, o reinício do jogo, a gravidade do contato físico e o impacto tático, quando ocorrerem mais do que uma infração ao mesmo tempo;
• tomará medidas disciplinares contra todo jogador que cometer uma infração passível de advertência com Cartão Amarelo ou expulsão;
• tem autoridade para aplicar sanções disciplinares desde o momento em que entra no campo de jogo para a inspeção prévia do campo de jogo e até que saia do campo de jogo após o final do jogo (incluindo durante as cobranças de tiros livres desde a marca penal). Se, antes de entrar no campo de jogo para o início do jogo, um jogador cometer uma infração passível de expulsão, o árbitro tem autoridade para impedir que o jogador participe no jogo (ver regra 3, item 3.6); o árbitro deve enviar um relatório para as autoridades competentes sobre qualquer conduta incorreta;
• tem autoridade para exibir cartões amarelos e vermelhos e, onde o regulamento da competição permitir, expulsar temporariamente um jogador, desde o momento que entra no campo de jogo para dar início à partida e até depois de seu encerramento, inclusive durante o intervalo, prorrogação e cobranças de tiros livres do ponto penal;

(Explicação – O(s) texto(s) acrescentado(s) e que está/estão em negrito visa(m) a tornar claro que: as associações nacionais podem autorizar expulsões temporárias para jogadores jovens (divisões de base), veteranos e com necessidades especiais.

• tomará medidas contra os oficiais de equipe que não tenham conduta responsável, podendo expulsá-los do campo de jogo e das suas imediações. Um médico oficial de equipe que praticar uma infração para expulsão, pode permanecer na área técnica prestando atendimento médico a jogadores se seu time não tiver outro médico disponível;

(Explicação – O(s) texto(s) acrescentado(s) e que está/estão em negrito visa(m) a tornar claro que: o médico que deva ser retirado da área técnica pode permanecer nela, para realizar tratamento de jogadores, se sua equipe não tiver um substituto).

• atuará de acordo com informações dos outros oficias de arbitragem, sobre incidentes que ele próprio não pôde ver.

Lesões
            O árbitro:
• deixará o jogo prosseguir até que a bola saia de jogo, se um jogador estiver levemente lesionado;
• paralisará o jogo se um jogador estiver seriamente lesionado e tomará as medidas para este jogador ser transportado para fora do campo de jogo. Um jogador lesionado não pode ser tratado no campo de jogo e só pode retornar ao campo após o jogo ter reiniciado. Se a bola estiver em jogo, o jogador deve regressar pela linha lateral, mas se a bola estiver fora de jogo, o jogador pode regressar por qualquer linha que delimita o campo de jogo. As exceções à obrigação de deixar o campo de jogo são apenas quando:
>   um goleiro se lesiona;
> um goleiro e um jogador de outra posição se chocam e ambos necessitem de atendimento médico;
> jogadores da mesma equipe se chocam e ambos necessitam de atendimento médico;
> uma lesão grave ocorrer;
> um jogador que se lesionar em resultado de uma falta com contato físico pela qual o adversário seja advertido com Cartão Amarelo ou expulso (por exemplo: falta temerária, jogo brusco grave), desde que a avaliação e/ou o atendimento médico ocorreram rapidamente.
• determinará que qualquer jogador que esteja sangrando deixe o campo de jogo. O jogador só poderá regressar após receber um sinal do árbitro, depois que este se assegure que o sangramento parou e que não existe sangue no equipamento;
• quando autorizar a equipe médica e/ou maqueiros a entrar no campo de jogo, determinará que jogador saia, seja na maca ou andando. Se o jogador não respeitar a decisão, o árbitro deve advertir o jogador com Cartão Amarelo, por conduta antidesportiva;
• ao advertir com Cartão Amarelo ou expulsar um jogador lesionado que tenha que sair do campo para receber atendimento médico, o árbitro deve exibir o respectivo cartão antes do jogador sair do campo de jogo;
• se o jogo não for interrompido por qualquer outra razão, ou se a lesão sofrida pelo jogador não for em razão de uma infração às Regras do Jogo, o jogo deve ser reiniciado com um bola ao chão.

Interferência externa
          O árbitro:
• Deve parar, interromper ou encerrar o jogo definitivamente por quaisquer infrações às regras do jogo ou por interferência externa, por exemplo, se:
> a iluminação artificial for insuficiente;
> se um oficial de arbitragem, um jogador ou um oficial de equipe for atingido por um objeto lançado por um espectador, o árbitro pode deixar o jogo prosseguir, pará-lo, interrompê-lo ou encerrá-lo definitivamente, de acordo com a gravidade do incidente;
> um espectador soprar um apito que interfira no jogo, o árbitro deve interromper o jogo e recomeçá-lo com um bola ao chão;
> se uma segunda bola, outro objeto ou um animal entrar no campo de jogo, o árbitro deve:
–          parar o jogo (e recomeçá-lo com um bola ao chão), mas apenas se o objeto ou animal interferir no jogo, a menos que a bola esteja entrando na meta e se a interferência não impedir um defensor de jogar a bola. Neste caso, um gol deve ser validado se a bola entrar na meta (mesmo que a bola tenha tocado na bola, objeto ou animal);
–          permitir que o jogo prossiga, se não tiver havido interferência no jogo e mandar retirá-los na primeira oportunidade possível.
• não permitirá que pessoas não autorizadas entrem no campo de jogo.





          Clique aqui para acessar e conferir  a continuação da Regra 05 – O Árbitro, Itens 04 e 05. Link: https://blogalemdoapito.blogspot.com.br/2018/01/o-que-diz-regra-do-futebol-o-arbitro_16.html

Das Histórias da Vida: Árbitra Bahiana - Karolina Silva - buscando a Superação em busca da Realização de um Sonho

            A Equipe do Blog Além do Apito traz hoje uma belíssima história, envolvendo sonhos, superação, futebol e arbitragem.

            Karolina Silva Brito, da Cidade de Brumado BA (cidade próxima a Vitória da Conquista) nos contou um pouco de sua história de vida e tudo “Além do Apito” até o seu sonho de Ser Árbitra de Futebol.

            Desde pequena, Karolina sempre gostou de esportes (pai, mãe e alguns irmãos desportistas).  Se formou aos 18 anos, mas tinha vontade de seguir carreira no esporte, porém tinha vontade, mas faltava coragem.

            Em 2002 fez um Curso de Arbitragem em Guanambi BA. Além disso, Karol jogava muito bem futebol e pratica o esporte até hoje.

            Karol começou a perceber que o Horizonte que ela tinha ali era muito pequeno em vista do que almejava. Então, mudou-se para Salvador BA com intuito de se inscrever na Federação Bahiana de Futebol para ser Árbitra. Chegando lá na cidade não foi o que aconteceu: pelo seu talento no esporte, foi desviada ao futebol como jogadora (onde adquiriu experiências muito válidas), porém seu sonho de ser árbitra estava cada vez mais distante. Como jogadora, foi duas vezes vice campeã bahiana, tendo até a oportunidade de jogar o brasileiro. Ganhou várias coisas, dente as principais estão as amizades conquistadas, ressaltou Karol.

            Em 2012 a vida tomou outro rumo e por motivo de força maior, Karol voltou de Salvador à sua terra, devido sua mãe estar adoentada na época. Era para ser um período curto, mas acabou ficando.

            Esse retorno culminou em novos caminhos e horizontes, tudo dentro do seu devido tempo. O melhor: Karol voltou a se inserir no meio e retornou a trabalhar com Arbitragem. O sonho de entrar para a Federação Bahiana de Futebol como Árbitra que havia morrido, voltou a se acender novamente.

            Aos 32 anos, Karol foi convidada a participar do campeonato Intermunicipal como árbitra (campeonato de grande expressão no estado, com 64 equipes). E não par ou por ai. A vontade de realizar o seu sonho continuou cada vez mais forte.

            Karol voltou a estudar, se apaixonando pela área de educação física, área onde cursou sua graduação e a dedicação na busca de uma oportunidade continua maior a cada dia. Karol ressalta que busca a cada dia ser uma pessoa e profissional melhor, aberta a críticas e sugestões, visando melhorias a sua vida e carreira.

            A oportunidade que sonhou vai ter em 2018. Fui convocada para a realização de testes físicos pela Federação Bahiana de Futebol, nos conta Karol.

            Apesar de todas minhas dificuldades, estou me dedicando ao máximo, pois uma oportunidade dessa, depois de tudo, ainda mais com o atual cenário feminino nacional, só tenho a agradecer por tudo e todos que confiam em mim e meu trabalho.

           Em Brumado, Karol tem atuado como árbitra em finais e semi-finais de campeonatos, onde citamos o campeonato adulto-juvenil 2017, juntamente com uma amiga.

            Em novembro de 2017, Karol foi uma das participantes  do Simpósio Nacional de Arbitragem Feminina de Futebol, promovido pela AEBA – Associação de Árbitros do Estado da Bahia, que ocorreu em Salvador. A finalidade não foi apenas em uma simples participação, mas ouvir e adquirir conhecimento com pessoa se grande expressão no cenário atual. Trata-se de Dr Marta Magalhães, grande profissional da psicologia esportiva; Ana Paula com toda sua experiência dentro e fora de campo, atual Inspetora de Arbitragem; uma das grandes destaques Fifa na atualidade, Árbitra Regildenia de Holanda com sua garra e determinação, nos trazendo experiências; Renata Ruel de SP, além de uma grande Árbitra conhece muito sobre o ramo esportivo em geral, nos trouxe muitos conhecimentos a serem aplicados em nosso dia a dia; Janette Arcanjo, com sua experiência dentro e fora de campo deu um show; e não posso deixar de falar da nossa querida Tania Regina, da FBF, que conhece muito de futebol e arbitragem, contribuindo muito com experiências ao longo de sua carreira, dentro e fora de campo, fato que é assessora CBF e da FBF, representando nós mulheres lá, com muita dedicação e competência.  Além disso, não posso deixar de falar de todos os/as colegas que participaram deste evento, pois foi muito precioso e grandioso para nós mulheres, tão discriminadas no meio, ressaltou Karol.


            Para encerrar, Karol agradece a tudo e todos que a auxiliaram até o momento e ressalta que: Essas oportunidades valem ouro, mas a essa que a Federação Bahiana de Futebol está me proporcionando, não é apenas uma simples oportunidade e sim uma Chance para eu mostrar que eu posso ser melhor do que eu sou a cada dia. Só me resta a agradecer a todos(as)!



                                                   Na Foto - A Árbitra Karolina (Karol) - arquivos pessoais

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