Abaixo citamos alguns elementos necessários para a arbitragem esportiva esteja muito bem preparada para realizar suas atuações, dentro e fora de jogo.
Intervenção psicológica com o árbitro
A psicologia do esporte, na área da arbitragem, é uma das
principais ações que se pode desenvolver no trabalho direto, numa série de
variáveis psicológicas que, não só se perfilam como relevantes para a
otimização das atuações em si, mas também procuram que não haja abandono. As
variáveis psicológicas mais utilizadas na área da arbitragem são as seguintes:
Concentração
Manter o foco da atenção dirigido aos
estímulos mais relevantes para a operação de uma correta arbitragem, é uma das
principais “função paralela”, que todo árbitro a de controlar perfeitamente, se
o que deseja é realizar uma atuação eficiente dentro do marco de sua profissão.
De fato, o controle da atenção é um dos
aspetos psicológicos que, de um modo quase continuado, é mencionado pelos
próprios árbitros, como fundamental para o desempenho ótimo de um processo de
arbitragem esportivo. Em diferentes momentos, é manifestada como uma das
qualidades psicológicas mais desejáveis para um melhor desempenho do árbitro
(Gimeno & Cols, 1988; López & Fernández, 1999).
Mostrar-se e sentir-se
concentrado é, desde o inicio das investigações sobre arbitragem, um dos
objetivos a desenvolver por este coletivo, chegando ao ponto inclusive de
propor desde a literatura científica, estratégias de intervenção concretas, que
tenham como fim último, melhorar a concentração de uma pessoa incluída neste
coletivo (Weinberg & Richardson, 1990), diferenciando, ademais, entre
estratégias que deverão ser aplicadas antes de iniciar a competição e estratégias
que se utilizarão durante a competição.
Decisões dos árbitros
Atuar com decisão e rapidez nas próprias
decisões que se vão tomando no transcurso da competição constitui uma das áreas
mais estudada na psicologia do esporte, nos estudos realizados, pode-se
contatar que uma eficaz tomada de decisões fica englobada entre os princípios
uma boa arbitragem (Gimeno & Cols., 1998). Neste sentido, incluso
Tenenbaum, Yuval, Elbaz, Bar-Eli e Weinberg (1993) especificam que a
experiência na arbitragem é o melhor indicador da capacidade para a tomada de
decisões.
O limitado tempo que possuem os árbitros para a tomada de
decisões, é um dos aspetos fundamentais que mais causa stress antes, durante e
depois das competições; o qual interfere na tomada de decisões que eles têm de
realizar durante as mesmas. Estímulos ambientais como o barulho e as críticas,
só contribuem para dificultar na tomada de decisões no desempenho deste
coletivo (Martín, 1990).
Cruz (1997), entre suas investigações, ressalta
a relevância de analisar os fatores psicológicos implicados em seus processos
de tomada de decisões, para posteriormente considerá-lo como um fator básico,
entre outras coisas, pela influência e pelas especiais características ante as
quais os árbitros deverão tomá-las e executá-las.
Estilo de comunicação
interpessoal
A importância do estilo de
comunicação que, em cada momento, adota o árbitro em seu desempenho, reúne em
si mesma, uma importância que às vezes não é consciente. Fatores como estes
norteiam o desenvolvimento de uma boa arbitragem.
Controle emocional e
controle de stress
Manter o autocontrole
e mostrar um bom domínio das diferentes emoções nas que se encontra o árbitro,
é uma das qualidades que, desde a investigação aplicada, assume como destreza a
demandar qualquer pessoa que desenvolve processos de arbitragem esportiva.
Motivação
Estar motivado nas
competições é uma das condições que, desde os diferentes estudos empíricos,
também se mostra como básica para otimizar e dirigir a tarefa do árbitro a níveis
de excelência global.
Autoconfiança
Diferentes estudos
mostram, entre outras questões, que para ser um bom árbitro é necessário ter
boa autoconfiança e uma consolidada segurança em si mesmo (Alker, Straub &
Leary, 1973; Fratzke, 1975; Ittenbach & Eller, 1986; González Suarez,
1999).
Estabelecimento de rotinas
prévias e preparação psicológica para a competição. As quais ficam centradas,
por exemplo, em:
Estilo de vida saudável, hábitos de dieta, sono, descanso e
atividade física.
Estabelecimento de rotinas flexíveis nos momentos prévios aos
jogos que lhes permita centrar-se nos aspetos fundamentais do acontecimento
esportivo e adaptar-se a possíveis demoras ou aprazamentos imprevistos.
· Preparar a estratégia do jogo
(análises objetivo dos estilos de jogo) dos participantes, as características
da torcida e as análises dos próprios pontos fortes e fracos que se possuem
nesse momento, para evitar um tipo de avaliação geral que se faz muitas vezes,
qualificando um jogo difícil (o qual produz preocupação) ou fáceis (o que
provoca excesso de confiança).
· Utilização da prática mental,
como técnica psicológica a desenvolver nos momentos anteriores ao jogo, com o
fim de ver-se assim mesmo em diferentes situações previstas do jogo, e
controlando, por exemplo, o foco da atenção mais adequado em cada momento, para
selecionar eficientemente os sinais relevantes e ignorar os que são pouco
importantes, ou para controlar a ansiedade ou os fatores de stress que surgem
desde qualquer momento.
Todos direitos reservados aos seus idealizadores.
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