Futebol e a Regra 11: Impedimento - Parte 3 - Infrações e Sanções


            Se for cometida uma infração de impedimento, o árbitro concederá a favor da equipe adversária um tiro livre indireto, a ser executado do local onde a infração ocorrer, inclusive se for na própria metade do campo do jogador.



            Qualquer jogador defensor que saia do campo de jogo sem autorização do árbitro será considerado como se estivesse sobre a linha de meta ou linha lateral, para efeitos de impedimento, até à primeira interrupção do jogo ou até que a equipe defensora tenha jogado a bola na direção da linha de meio de campo e até a bola estar fora da área de pênalti. Se um defensor abandonar o campo de jogo deliberadamente deve ser advertido com Cartão Amarelo, quando a bola estiver fora de jogo.

            Um jogador atacante pode sair ou permanecer fora do campo de jogo para não ser envolvido em jogo ativo. Se o jogador regressar pela linha de meta e se envolver  no jogo antes de a bola ter saído de jogo, ou antes da equipe defensora jogar a bola na direção da linha de meio campo e de a bola ter saído da área penal, deve-se considerar que o jogador está posicionado sobre a linha de meta adversária para efeito de impedimento. Um jogador que deixar deliberadamente o campo de jogo, regressar sem a autorização do árbitro e que não seja punido por impedimento, se obtiver qualquer vantagem deve ser advertido com Cartão Amarelo.

            Se um jogador atacante permanecer imóvel entre os postes da meta e no interior da meta, um gol pode ser validado, a menos que o jogador cometa uma infração de impedimento ou outra infração da regra 12. Nesses casos, o jogo deve ser reiniciado com tiro livre indireto ou direto.

Não é infração
Não há infração de impedimento quando um jogador recebe a bola diretamente de um:
• tiro de meta;
• arremesso lateral;
• tiro de canto.




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Futebol e a Regra 11: Impedimento - Parte 2 - Infração de Impedimento


            Um jogador em posição de impedimento no momento em que a bola for jogada ou tocada por um companheiro de equipe só deve ser punido se participar ativamente do jogo:
          Interferindo no jogo ao jogar ou tocar na bola, passada ou tocada por um companheiro ou;
          Interferindo em um adversário de uma das seguintes maneiras:
> Impedindo um adversário de jogar ou de poder jogar a bola ao obstruir claramente sua linha de visão ou;
> disputando a bola com o adversário ou;
> tentando claramente jogar a bola que se encontre próxima de si e quando essa ação causar impacto no adversário ou;
> Praticando uma ação óbvia que tenha impacto claro na possibilidade de o adversário jogar a bola.
Ou
          Ganhando vantagem da posição de impedimento por jogar a bola ou interferir em um adversário, quando a bola haja sido:
> Desviada ou rebotada em um dos postes ou no travessão da meta, em um oficial de arbitragem ou em um adversário;
> Jogada por um adversário para fazer uma defesa deliberada (impedir que a bola entre em sua meta).
(Explicação – O(s) texto(s) acrescentado(s) e que está/estão em negrito visa(m) a tornar claro que: quando a bola toca em oƒicial de arbitragem e o jogador que a recebe já se encontrava em posição de impedimento, deve ser punido).

           Um jogador em posição de impedimento que receber a bola jogada deliberadamente por um adversário (exceto quando se tratar de uma defesa deliberada), não deve ser punido (não ganha vantagem).
            Uma “defesa deliberada” se caracteriza quando um jogador deliberadamente joga ou tenta jogar a bola que vai em direção ou que está muito próxima de sua meta, com qualquer parte do corpo, exceto com as mãos, a menos que seja o goleiro em sua própria área de pênalti.
(Explicação – O(s) texto(s) acrescentado(s) e que está/estão em negrito visa(m) a tornar mais clara a deƒinição de defesa deliberada).

Situações:
            Quando um jogador, em posição de impedimento, se move dessa posição ou fica parado nessa posição no caminho de um adversário que estiver indo para a bola e interfere em seu deslocamento, comete uma infração de impedimento, se impacta na possibilidade do adversário jogar ou disputar a bola; quando um jogador se move no caminho de um adversário e impede seu deslocamento (por exemplo, bloqueia o adversário), a infração deve ser punida com base na regra 12.
            Quando um jogador, em posição de impedimento, se movimenta em direção à bola com intenção de jogar a bola e é impossibilitado por um adversário antes de jogar ou tentar jogar a bola ou disputar a bola com um adversário, a falta deve ser punida porque ocorreu antes de uma infração de impedimento.
            Quando uma infração for cometida contra um jogador que estiver em posição de impedimento e que já esteja jogando ou tentando jogar a bola ou disputando a bola com um adversário, o impedimento deve ser punido, porque ocorreu antes da falta.

(Explicação – O(s) texto(s) acrescentado(s) e que está/estão em negrito visa(m) a tornar claras as situações: a) em que um jogador em posição de impedimento, mesmo estando distante da bola, pode cometer uma infração, se impacta na possibilidade do defensor jogar ou disputar a bola; b) que uma infração pode ser cometida em um jogador que esteja em posição de impedimento).





 Vamos dar continuidade ao nosso Estudo da Regra 11 do Impedimento na Etapa 3 através do Link: https://blogalemdoapito.blogspot.com.br/2018/02/futebol-e-regra-11-impedimento-parte-3.html


 Texto completo disponibilizado no Livro de Regras 2017/2018. Para Visualizar o Livro, Clique no Link:

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Futebol e a Regra 11: Impedimento - Parte 1 - Posição de Impedimento


           Estar em posição de impedimento não constitui infração. Um jogador estará em posição de impedimento quando:
• qualquer parte de sua cabeça, corpo ou pés estiver na metade do campo adversá- rio (excluindo a linha de meio de campo) e se;
• qualquer parte de sua cabeça, corpo ou pés estiver mais próximo da linha de meta adversária do que a bola e o penúltimo adversário.

           As mãos e os braços dos jogadores, inclusive dos goleiros, não são considerados.
         Um jogador não se encontrará em posição de impedimento quando estiver em linha com:
• o penúltimo adversário ou;
• os dois últimos adversários.








Vamos dar continuidade ao estudo da Regra 11 - Impedimento na Parte 2 - no Link: https://blogalemdoapito.blogspot.com.br/2018/02/futebol-e-regra-11-impedimento-parte-1_24.html

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Benefícios ao praticar o Esporte Competitivo - Parte 1


O esporte de alto rendimento ou de alta performance é aquele cuja finalidade é de se preparar fisicamente para determinada modalidade esportiva. Seja qual for essa atividade esportiva pretendida, os desafios e dificuldades a serem trilhadas serão bastante similares.

O indivíduo que se envolve num esporte de alto nível deve ter em mente duas características importantes em todo o processo ao qual será submetido. Primeiro fator é ter plena disciplina e perseverança nos seus objetivos. Segundo, estar bem claro de que poderá haver grandes dificuldades e que essas deverão ser superadas.

O atleta para que se torne competitivo precisa submeter-se a uma exaustiva rotina de treinamentos físicos. Nos quais os resultados, caso sejam bem planejados por um professor de educação física, normalmente aparecerão após 3 a 5 anos de total disciplina aos treinos.

A carga extenuante de treinamento diário para se atingir um nível de rendimento ótimo (performance), muitas vezes está associado a ocorrências de lesões traumáticas. É o caso das lesões ósteo-musculares que afetam boa parte dos atletas. O momento da preparação e a gravidade da lesão são os fatores limitantes de todo o planejamento e em algumas situações inclusive psicológicas.

O uso indevido de substâncias ilegais com finalidades de elevar ilicitamente os níveis das capacidades físicas (força/resistência muscular, condição aeróbia, etc.), normalmente, quando flagrados em exames anti-dopping bloqueiam parte de sua carreira desportiva e deixa algumas seqüelas psicológicas, como: sentimento de derrota, frustração e fracasso. Além das sansões aplicadas ao atleta pelo comitê anti-dopping.

Diante dos traumas físicos e psicológicos, aos quais o atleta de alto rendimento está sujeito, será mesmo o esporte capaz de promover favoráveis padrões de saúde? Resta, pois, decidirmos praticar esporte para obter ganhos saudáveis ou realizar o desejo de ser atleta: conquistar medalhas, quebrar recordes e de entrar para a história do esporte daquela modalidade.


Benefícios ao praticar o esporte competitivo:
1- Fazer amigos;
2- Aprender a seguir regras;
3- Estimular a auto-estima;
4- Incentivar a responsabilidade e compromisso;
5 - Reconhecer e respeitar que existe alguém que sabe mais que você;
6 - Trabalhar em equipe;
7 - Superar a timidez ou a vergonha;
8 - Ser mais colaborador e menos egoísta ou individualista;





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As diferenças entre Atividade Física e Esporte Competitivo - Parte 1


É importante que os pais saibam o momento ideal para os filhos começarem a se exercitar





A atividade física pode ser entendida como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos (músculos responsáveis pelos movimentos voluntários), que resulta em gasto energético maior que os níveis de repouso. Podemos acrescentar que é também qualquer esforço muscular pré-determinado, destinado a executar uma tarefa, seja ela um “piscar dos olhos”, um deslocamento dos pés, e até um movimento complexo de finta em alguma competição desportiva.

Hoje em dia, esse termo refere-se, em especial, aos exercícios executados com o objetivo de manter a saúde física, mental e espiritual. Em outras palavras, a “boa forma”. A atividade física não tem idade, porém, deve sempre ser orientada de maneira eficaz, seguindo as necessidades de cada um. O esporte pode servir como um fator motivacional e um estímulo para a criança rolar, subir e descer, engatinhar, pular, correr, entre outros.

Aliado a isso, o esporte desenvolve na criança o fator de sociabilização e constrói uma melhor educação e convívio no meio em que ela vive. Nesses tipos de atividades, os pequenos desenvolvem aprendizagens que serão úteis para o resto da vida, incluindo a construção de uma maior consciência de si mesmo, de seus potenciais e limites, além de desenvolver a forma de lidar com o outro, seja ele parceiro, adversário, técnico, professor ou mesmo torcedor.

O esporte competitivo vai além da atividade física. Ele requer maiores habilidades motoras, treinamentos específicos, carga horária de treinamento elevada e compromisso com o esporte praticado. Está relacionado diretamente com a competição e com o ganhar e perder.

Vale lembrar que a “iniciação esportiva precoce” (IEP) é a atividade esportiva desenvolvida antes da puberdade, caracterizada por uma alta dedicação aos treinamentos (mais de 10 horas semanais) e, principalmente, por ter uma finalidade eminentemente competitiva. A competição se torna negativa quando a orientação está voltada exclusivamente para o produto (resultado final). Nesse enfoque, o esporte  está acima da criança, sendo a mesma, vista como um atleta em potencial e um simples objeto do treinamento.

Quando começar?

Fazer atividade física não tem contraindicação. Ela pode ser iniciada muito cedo, observando sempre os objetivos e respeitando os limites das crianças. Toda atividade física, seja ela de caráter formal ou não, possui um objetivo de estimular valências físicas muito importantes para o desenvolvimento das crianças como, por exemplo, o equilíbrio e a coordenação. É importante salientar que elas necessitam de um conjunto de atividades físicas para um desenvolvimento integral e harmonioso. Assim sendo:

1. Atividades que envolvam saltos e aterrissagens como a ginástica artística, que promovem a estimulação do bom desenvolvimento da ossatura infantil e do esqueleto;

2. Atividades de intensidade moderada (caminhadas) e vigorosa (corridas) que promovem a estimulação e o bom desenvolvimento do aparelho cardiorrespiratório;

3. Atividades que estimulem a realização de uma resistência maior do que a exercida normalmente e ajuda a fazer com que a criança tenha um melhor desenvolvimento muscular em termos de força e resistência.

0 AOS 2 ANOS

Nessa fase é importante estimular as crianças da maneira mais diversa possível e respeitar sempre o limite e o gosto da mesma. Assim sendo, devemos fazer com que a criança role, rasteje, engatinhe, quadrupeje, ande, salte com os dois pés, para então levá-la à prática de uma atividade física mais específica.

2 AOS 6 ANOS

Atividades que envolvem brincadeiras e lazer. Não deve haver cobrança dos pais sobre aprendizado do esporte praticado. Esportes recomendados: natação, ginástica artística, escolinhas de esportes. Nessa fase é recomendado o “ser criança”, ou seja, correr no parque, brincar nos parquinhos, andar de bicicleta, brincar de pega-pega, esconde-esconde, etc. Além de estimular o desenvolvimento das crianças, aumenta-se a relação entre pais e filhos, além de promover e estreitar o convívio social e familiar.

DOS 6 AOS 8 ANOS

Atividades de iniciação para reforçar as habilidades específicas de cada criança. Natação, corrida, salto, futebol, capoeira, judô, surfe e ginástica artística são algumas das atividades indicadas.

DOS 9 AOS 12 ANOS

Adequado para atividades que requisitam velocidade. Recomenda-se a prática de natação, ciclismo e atletismo.

APÓS OS 13 ANOS

A partir dessa idade, os torneios e as competições já estão liberados. É necessário, porém, que haja prevenção contra lesões físicas e traumas psicológicos.

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Em defesa da Mulher no Futebol como um Todo

            Como sabemos, o Brasil é meramente conhecido pelo País do Futebol. Diante de um mundo futebolístico onde é lamentável afirmar, mas é a triste realidade que o machismo impera, os olhares são voltados em grande percentual ao futebol masculino, a mulherada anda fazendo bonito diante de todas as situações adversas, sem baixar a cabeça.


            Nada que estamos falando é novidade, mas precisamos mudar esse pensamento.
            As Instituições competentes do Futebol evoluíram ao longo dos anos e estão evoluindo a cada dia tanto no apoio e dedicação ao Futebol Feminino quanto à Arbitragem Feminina. Parabenizamos todas por essas ações e cremos que firmes e fortes nessa luta, aos poucos essa realidade está mudando e pode mudar mais ainda.
            Não vamos entrar em detalhes na história do Futebol no Brasil e sua Evolução, mas hoje podemos afirmar que, nos últimos anos, os olhares mudaram muito, porém precisa mudar mais ainda.
            Lamentavelmente, ainda nos dias de hoje, ouve-se dizer: sai dai, vai lavar louça, vai cuidar da casa... etc, etc, etc e etc.... Lugar de mulher é em casa, não nos gramados, nas quadras, nas praias.. enfim... e tantas outras coisas absurdas que vemos e ouvimos.
            Não podemos mais nos dias de hoje admitir comentários desse tipo, com tanto rancor e discriminação, falta de respeito e olhares negativos quanto à atuação da mulher quanto ao ramo futebolístico com o um todo. Também não podemos admitir o descaso de algumas iniciativas (não são todas, são minorias, mas existem) que se tem um problema com um profissional do sexo masculino resolvem em pouco tempo, mas se é com uma mulher, enrolam, enrolam, enrolam... até que resolvem no meio de pressão.
            Absurdo isso né? Muito!
            O Futebol Feminino precisa ainda, apesar de tantos avanços, ter um olhar diferente e ser tratado como precisa, mas não com os mesmos olhos do futebol masculino. Estamos em uma época de transição sim e há uma diferença biológica sim, mas isso não é empecilho para a mulher ser descartada definitivamente do ramo de atuação. O que se tem são dedicação, reflexos, amor pelo que faz e tantos outros fatores. Para isso não importa se você é homem ou mulher... ninguém é melhor do que ninguém. Se você é competente, dedicado, qualificado, porque não dar oportunidades se é mulher e não homem. Que diferença faz isso?
            Há espaço sim para a mulher, não só no futebol, mas em todos os esportes, bem como a arbitragem e isso já está mais que comprovado. Precisa-se de APOIO e INVESTIMENTOS!  Além disso, falta também: Mais mulheres, Mais oportunidades, Mais qualificação, Mais União, Mais respeito. Talvez muitas mulheres não ingressam no ramo não por falta de interesse, mas sim por falta de motivação por conhecer a triste realidade e ficam com medo de estar perdendo tempo e não ter o devido reconhecimento.
            Acreditamos que trabalhando, abrindo a mente das pessoas, mostrando que a diferença biológica não é um fator que deve ser medidor de espaços essa realidade pode mudar SIM.
            Acreditamos que as Instituições a cada dia vão investir mais e incentivar mais as mulheres a ingressar no ramo esportivo, mais especificamente no futebol e na arbitragem, além de outros esportes e jamais baixar essa bandeira. Como falamos anteriormente, já evoluiu muito, mas precisa-se evoluir mais ainda!
            Acreditamos também, mas é difícil que, as pessoas mudem seus conceitos e sejam menos preconceituosas quanto à mulher atuando no ramo e parem e quebrem essa barreira que existe. Vamos apoiar em vez de criticar. Vamos ensinar em vez de chamar de burra ou qualquer outra ofensa. Vamos ser humanos e trata-las como humanas e com o devido tratamento e valor como realmente merece. Afinal, ninguém está para brincar e sim para fazer o que realmente gosta e ama, com tanto zelo e dedicação.




            Finalizamos esse post reforçando e Parabenizando todos que lutam por um esporte mais justo e igualitário, que incentivam e trabalham a cada dia para a mulher para não desistir em meio a esse preconceito e sim investir em suas carreiras e buscar o seu devido espaço. Parabenizamos instituições como um todo, em todas as hierarquias, seja qual for seu ramo de atividade ou natureza, bem como pessoas apoiadoras. Vocês fazem a diferença e com união e dedicação os tabus aos poucos são quebrados e chegaremos lá!


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