Notícia na Mira: Bacia do Jacuípe realiza Fórum Mulheres no Esporte, dia 28/06


Discutir estratégias para fortalecer e ampliar a participação feminina no esporte na perspectiva do empoderamento e da inclusão social. É com essa proposta que atletas, dirigentes esportivos e lideranças da Bacia do Jacuípe e região vão se reunir no próximo dia 28/06 (quinta-feira), no Colégio Estadual Normal, em Pintadas.
A atividade terá início com café da manhã, às 09h, mesa de abertura com a presença da deputada estadual Neusa Cadore e outras autoridades políticas, seguida de palestra de Rosana Vigas, ex-Árbitra da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e FBF (Federação Baiana de Futebol). Primeira mulher a apitar jogo masculino profissional na Bahia, Rosana Vigas vai falar sobre sua experiência profissional e debater como as mulheres podem ‘virar o jogo’ e ocupar os espaços de poder e decisão. Atual treinadora de Futebol da Seleção Feminina de Lauro de Freitas, ela também já comandou as equipes femininas do Galícia, Bahia e Vitória.

 À tarde, 15h, Rosana Vigas lidera a arbitragem da partida de futebol entre a equipe de Serrolândia, atual campeã da Copa Feminina da Bacia do Jacuípe, com as melhores jogadoras das seleções do Território. O duelo acontece no Cactus Clube.

“O esporte pode promover o protagonismo e a participação das mulheres, por isso nosso compromisso em fortalecer cada vez mais esses espaços”, afirmou a deputada Neusa Cadore. A parlamentar também destacou as Copas Jacuípe de Futebol Masculino e Feminino como competições importantes para promover os atletas jovens da região e dinamizar a economia. A atividade também conta com apoio da Superintedência de Desportos da Bahia (SUDESB) e Consórcio da Bacia do Jacuípe.


Programação

9h - Café
09h30 - Abertura
10h – Mesa 1: Esporte como inclusão social das mulheres. Atletas da 1ª Copa de Futebol Feminino da Bacia do Jacuípe.
10h30 – Mesa 2: Mulheres: Virando o Jogo. Rosana Vigas. Ex-Árbitra da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e FBF (Federação Baiana de Futebol);
 Coordenação das mesas: Edlene Paim (Secretária de Assistência Social de Coração de Maria);
11h – Debate: Coordenação de Iury Siqueira e Gildeane Mota
13h - Almoço no Cactus Clube15h - Jogo entre a seleção de Serrolândia (campeã da Copa Feminina da Bacia do Jacuípe 2018) x  Melhores das seleções femininas da Bacia do Jacuípe.






Notícia na Mira: Trio de Árbitras se une em "família" e soterra Preconceito - A força Feminina no Rio Grande do Sul


Nós da Equipe do Blog Além do Apito, apoiadores do Futebol e da Arbitragem Feminina não podemos deixar de divulgar essa matéria do Globo Esporte.com sobre a Arbitragem Feminina Gaúcha.
O post Fala de um Trio muito competente, porém é a força para que as demais não desistam do que querem, de seus objetivos, dos seus sonhos. Nada é Fácil, mas não é Impossível. A luta é árdua.

Lembrando: Todos os créditos dessa publicação são do Globo Esporte.com.
Veja mais diretamente no link da matéria.




Trio de árbitras se une em "família" e soterra preconceito para atuar no Gauchão


O quarteto de arbitragem pisa o gramado, conduz as duas equipes para cumprir o protocolo com a execução do hino e sorteio para a saída da bola, e faz uma última reunião já no centro do campo. A partir daí, a assistente irrompe, com a bandeira em mãos, rumo à linha lateral para viver 90 minutos de atenção a cada centímetro e de realização plena por poder fazer parte do ambiente do futebol, que tanto a encanta. E mesmo diante de um sem-fim de adversidades e do preconceito que emana de um universo ainda povoado pelo machismo. Andreza Mocelin, Luiza Reis e Maíra Mastella sentem na pele todo esse sentimento a cada vez que colocam os pés nos gramados do Gauchão. As três são as únicas mulheres do quadro de árbitros da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) aptas a atuar no Campeonato Gaúcho. Uma minoria que corresponde a apenas 5% dos 51 profissionais convocados para participar da pré-temporada da arbitragem, em Flores da Cunha, no início do ano. E que persiste escala após escala para abrir caminho para mais colegas no quadro de árbitros da FGF.Abrir caminho, aliás, não é figura de linguagem. Cada uma delas já experimentou – e ainda experimenta – o preconceito. Antes mesmo de erguer a bandeira pelos gramados gaúchos, Luiza ouvira de um colega de curso que achava "nada a ver mulher trabalhar em jogo de homem". Em uma viagem, Andreza foi obrigada a ouvir de outro colega questionamentos sobre a carreira ao longo de todo o trajeto de carro. A resposta veio em campo: com um acerto milimétrico, seguido de um pedido de desculpas via mensagem telefônica dias mais tarde.Pouco a pouco, os colegas aceitaram – ou deram o braço a torcer – até nutrir uma relação de confiança e naturalidade com o trio. Mas diga isso a torcedores e até torcedoras que ainda persistem em destilar ofensas e preconceito das arquibancadas, como as jornalistas esportivas evidenciaram, recentemente, com o manifesto #DeixaElaTrabalhar, em mais um grito necessário contra o machismo – não apenas nos estádios.
  
Treinos pesados para atingir índices masculinos
Pisar o gramado e percorrer a lateral com a bandeira em mãos é o ápice para as assistentes , independente da magnitude do jogo no Gauchão. Mas cada decisão tomada dentro de campo é precedida por uma rotina de treinos que consome grande parcela de seu escasso tempo livre. Como é de praxe aos árbitros de todas as divisões e patentes do futebol brasileiro, penta da Copa do Mundo e sem estrutura em federações estaduais e nacional para manter profissionais que se dediquem exclusivamente à arbitragem. Andreza concilia a rotina de preparação e jogos com o dia a dia de personal trainer e as aulas de pilates em seu estúdio. E com os encargos de ser mãe da Raíssa. No dia da entrevista com o GloboEsporte.com, por exemplo, saiu às pressas para resolver um imprevisto com a filha de nove anos. Luiza é doutoranda em Ciências do Movimento Humano e professora de Educação Física. Maíra também é personal trainer, em Santa Maria.E todas se desdobram para cumprir uma carga de seis treinos semanais, com apenas um dia de descanso, que varia de intensidade, claro, à medida que a escala lhes presenteia com jogos. Luiza e Maíra ainda compartilham o calendário de treinos, mesmo à distância, para atingir os índices da CBF. Em 9 de março, as duas foram aprovadas e alcançaram a marca masculina para apitar jogos nacionais. Acabaram premiadas pela rotina três vezes mais intensa que a dos colegas homens.– Eu treino três vezes mais que meus colegas homens, falando por baixo, e eles passam no teste com muito mais facilidade. Eu demorei para conseguir passar no índice masculino, depois de dois anos e meio de preparação. E eu ainda passo no limite – conta Luiza.

 Estádios se adaptam para receber as mulheres
O apito final havia ressoado há quase uma hora no Estádio Passo D'Areia, e a chuva torrencial que caíra minutos antes atenua o calor escaldante que costuma emanar do gramado sintético. Para a sorte do árbitro Érico Andrade, do assistente Leirson Peng Martins e do quarto árbitro Marcus Vinícius Oliveira. À beira do campo, o trio fazia o lanche, já de banho tomado, e conversava sobre as decisões da partida em compasso de espera até Andreza abrir a porta do vestiário da arbitragem e dar o aval aos colegas para entrar no recinto, recolher o material e rumar para casa.A cena descrita acima marcou o ambiente do pós-jogo da vitória do São José por 2 a 0 sobre o time de transição do Grêmio, na 4ª rodada do Gauchão. E já foi mais bem recorrente para as assistentes do quadro da FGF em sua peregrinação pelos estádios do interior gaúcho, invariavelmente com a necessidade de revezar na utilização da estrutura disponível ao quarteto de arbitragem, apenas para os homens.Na edição de 2018, o trio de mulheres rodou por quase todos os palcos da competição e encontrou se não um vestiário feminino, ao menos um espaço separado do ambiente masculino. A exceção ficou por conta da casa do Zequinha.– No Zequinha, ainda não (mudou). Mas já melhorou bastante. Fui fazer jogo no Avenida e achei um máximo. Estava tudo divido para a mulher e para os homens. A maioria dos estádios tem, já (um espaço para a mulher). O pessoal dos estádios já sabe que vai vir uma assistente mulher e se prepara para receber. A consciência está diferente. Mas uns anos atrás.... O pessoal (colegas) se habituou. Não é aquela coisa: "Que saco". Já faz parte da rotina – afirma Andreza.Em seu quarto Gauchão, Andreza também recebeu apoio imediato dos pais ao lhes comunicar a decisão de seguir a carreira na arbitragem, até por ser irmã do árbitro Alessandro Mocelin. E ainda tem o incentivo do noivo, Túlio Flores, que é preparador físico do Atlético-PR e, volta e meia, prepara sua rotina de treinos. Maíra é outra a contar com o carinho de sua família ao ingressar no curso, em 2013.– Sempre. Minha família é apaixonada por futebol. Desde o curso, tive o apoio deles. Qualquer conquista, ficam muito felizes. Estão sempre acompanhando meu trabalho – se orgulha Maíra.
  
Torcida é problema, mas no campo há respeito
Andreza se despediu do Gauchão ainda em fevereiro, em um cair de noite de esforço e atenção totais rente à linha lateral para acompanhar sem erros graves as arrancadas explosivas de William Pottker na vitória do Inter por 3 a 1 sobre o Juventude. Dias antes, havia deixado o gramado sintético do Passo D'Areia com um sorriso do dever cumprido no rosto com o acerto ao validar o segundo gol legal e milimétrico da vitória do Zequinha sobre o Grêmio.
  
Caminho aberto e planos para o futuro
A cada treino, a cada jogo, a cada reunião, Luiza, Andreza e Maíra dão passos e torcem para que suas trajetórias abram caminho para novas colegas de apito e bandeira. Mas o processo é vagaroso. Do início da carreira até agora, as três afirmam que o quadro da arbitragem feminina pouco mudou. Atualmente, há um "vácuo" com o trio na categoria A e outras três assistentes na categoria C: Ariela Duarte da Silveira, Estefani Adriati Estrela da Rosa e Taís Regina Ruver.Há esperanças de ampliação, com um alentador número de 10 inscritas no curso da FGF em 2018. Mas o caminho da transição das aulas para a profissão é árduo, e para qualquer árbitro. A realidade de uma carreira com carga de treinos equivalente às de um atleta em meio a uma rotina com compromissos profissionais paralela surge como principal barreira para o crescimento.– Quando eu fiz o curso, tinha eu e mais duas colegas. Já é evolução (ter 10 inscritas). Acredito que a gente esteja abrindo caminho, mas ainda vai levar um tempo para essas que estão entrando agora nos acompanhar – afirma Andreza.Até lá, há um vasto calendário de treinos e jogos a ser encarado com um sonho em comum, nutrido por cada uma delas: romper as fronteiras estaduais e ganhar espaço no quadro nacional de arbitragem. Acabado o Gauchão, Luiza e Maíra aguardam semana após semana as escalas da CBF com a expectativa de atuar em jogos profissionais do Brasileirão.A primeira, aliás, cumpriu o objetivo logo na primeira rodada da Série D: está escalada para Flamengo-PE x Murici, neste domingo. Andreza, por sua vez, está no limite da idade para entrar no quadro nacional, aos 35. Mas mantém viva a "esperança" de tirar a licença para atuar em jogos da CBF até que "digam nunca mais".#deixaelatrabalhar




Das Histórias da Vida: Jovem Mineiro em Busca de Seu Sonho – Ser Árbitro


A equipe do Blog Além do Apito foi contatada pelo jovem Lucas Silva e sua Irmã Francinne Ribeiro Silva de MG, com a finalidade de fazer uma matéria, não só para contar a história do Jovem, mas buscar apoio.
Lucas Não tem um sonho comum. Ele não sonha em ser um craque de futebol, mas sim uma Estrela do Apito. Sabe sabe que não é apenas um sonho, um objetivo e metas em comum.Nada faz que ele desista e vai correr atrás desse, enfrentando quaisquer dificuldade, sempre com o apoio de sua Família.


Nós do Blog não poderíamos deixar de apoiá-los e, com autorização da irmã de Lucas, publicamos um pequeno relato sobre a história dele.
Não Ignore essa História!

Meu nome é Lucas Ribeiro Silva, tenho 14 anos, nasci em Belo Horizonte/MG, estudante, cursando o 9º ano do Ensino Fundamental.
Comecei a ter uma ligação com o esporte aos 7 anos de idade em minha escola nas aulas de Ed. Física. Nelas, quando jogavam futebol ou algo semelhante, o jogo ficava muito embolado um chutando a canela do outro, a bola saia na linha lateral e, eu tinha toda essa discordância, então eu comecei a procurar objetos que eu poderia comandar o jogo. O que eu fiz: eu comprei apito de plástico e fazia cartão de papelão e pintava de amarelo e vermelho e atrás eu colei um papel de folha de caderno com pauta para que eu pudesse escrever os nomes de quem receberia os cartões, foi ai que surgiu meu sonho de ser "Juiz". Na época eu nem entendia nada de regra, mas foi no Quarto ano que eu procurei saber mais sobre as marcações e as regras de jogo.


Em 2013 minha primeira partida que comandei foi no campeonato da minha escola, eu mesmo não sabendo muito, conseguir finalizar o jogo com a ajuda da minha queria professora Denise que sempre me apoio. Depois disso comecei a apita mais jogos nas aulas de Ed. Física fui ganhando experiência. Em 2014 apitei novamente o campeonato interno, e no ano de 2016 conheci um projeto social na Bahia a DBAF (Divisão de Base de Árbitros de Futebol) em que visava ajudar jovens a serem Árbitro de Futebol. Eu fiquei encantado com o projeto, então resolvi mandar um E-mail para eles.  Fiquei muito feliz e surpreso, onde fui respondido super rápido, onde eles gostaram muito da minha história e do meu sonho de ser Árbitro, então eles me aceitaram no projeto e então eu comecei a conversa com eles.
No dia 20/04/2017 o idealizador do projeto me fez uma surpresa aqui em Minas Gerais em que ele trouxe a TV local aqui da SBT, além de uniformes, calção, meião, apito, cartões, bandeiras, moeda entre outros. Fiquei surpreso quando me chamaram para uma entrevista para me perguntarem por que eu quero ser Árbitro e então quando me toquei Rildo Gois estava atrás de mim.




Fiquei muito feliz pela surpresa, então depois disso  comecei a treinar via whatsapp, mandava fotos e vídeos se posicionamento, postura explicando o que eu entendi da regra e depois disto foi só sucessos, onde recebi vários  convites para Arbitrar vários Jogos.





Após essa maravilhosa surpresa, meses depois, em Outubro de 2017 fui convidado para Arbitrar o Campeonato do turno da Manhã/Tarde de futsal da minha escola, fiquei impressionado pelo convite e em saber que a coordenação da minha escola me apoia. Após isto apitei varias partidas oficiais de Futebol Society em Escolinhas de Futebol.
Eu Lucas, ainda não apitei Futebol de Campo, tenho um tremendo desejo de um dia chegar aos gramados enquanto isso vou me dedicar ao máximo no futebol Society e o futsal, é o que eu sempre digo "Todo começo de carreira é um Estágio, cada jogo um treinamento  não importa a modalidade onde tiver bola no pé lá estarei com o apito nas mãos".

Aqui em Minas Gerais eu sinto muita falta de apoio pelo fato deu ser o único Árbitro iniciante da DBAF aqui, por isto no momento estou a procura de quem possa me ajudar de alguma forma.
Conto com todos vocês.
  
Veja o Vídeo em que a DBAF fez a Surpresa ao Jovem Lucas, conforme mencionado no texto acima. Link do Vídeo:

Nós do Blog Além do Apito solicitamos encarecidamente apoio  a esse jovem e também a Iniciativa DBAF – Divisão de Base de Árbitros de Futebol.
Conheça o Trabalho da DBAF e a Trajetória de Lucas juntamente com os demais jovens beneficiados por essa iniciativa no Site da DBAF através do Link do Site Oficial:  https://www.dbaf.com.br/
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