O que se espera para a Arbitragem e o Futebol em si, seja na várzea ou no profissional, para 2019?

            Estamos nas últimas semanas do ano de 2018 e nós da Equipe do Blog Além do Apito não poderíamos deixar de pesquisar sobre desejos de pessoas e profissionais do esporte visando o ano de 2019. Para que possamos alcançar tais desejos, além de traçá-los, temos que trabalhar em cima deles, buscar melhorias e colaborar. Reclamar apenas não adianta.
            Espera-se que, em um ano muito tenso, principalmente para a arbitragem no futebol amador, onde tivemos os maiores índices de agressões e desrespeito a profissionais, que árbitros sejam mais respeitados e também que tenham mais apoio para que possam exercer essa profissão com amor e orgulho ser árbitro de futebol.

            Realizamos  uma pequena pesquisa nas redes com a seguinte pergunta: 
O que se espera para a Arbitragem e o Futebol em si, seja na várzea ou no profissional, para 2019?

            Dentre as principais respostas obtidas que possam nos trazer uma reflexão e abrilhantar nossos pensamentos, temos:
            Espera-se que o pessoal em si no esporte tenha mais amor pelo próximo e entenda que no esporte um vence e outro perde e nada disso pode gerar violência ou achar culpados. E que puxar um CARTÃO não é nenhum final de mundo mais sim parte de uma das regras do futebol (Árbitro Jhefferson Rodrigues da Silva – Árbitro de Futsal, Fut7 e Futebol de Campo – Estado do Rio Grande do Sul - BR).
            Espero que sejamos mais valorizados e que possamos ser mais atuantes nas decisões que envolvem nossa arbitragem como, por exemplo, regulamento de competições. Que nossos dirigentes tenham cautela nas punições dos árbitros quando os mesmos erram. Somos humanos e passivos a erros.!!! É que nós como árbitros sejamos mais Unidos e compromissados com aquilo que nos amamos, que no caso é a Arbitragem. (Isaac Araujo – Árbitro de Futsal e Futebol de Campo de Belém do Pará – BR).
            Que sejam menos deficientes e fundamentalmente a compreensão dos jogadores, haja vista muitos erros de arbitragem ser provocados por atletas que tencionam nas partidas quando deveriam jogar e os dirigentes não imputarem a culpa nos árbitros dos insucessos de seus clubes (Herculano Spadaro – Comentarista Esportivo no Rio Grande Do Sul - BR).
            Não podemos deixar de falar que precisamos dar mais espaços, quebrar barreiras e preconceitos, apoiar mais o futebol feminino e incentivar cada dia mais mulheres a atuarem no apito e ou como assistentes, e ter coerência e lutar por igualdade pra todos.

            Como podemos ver, nas manifestações, não há nada de absurdo nos desejos e visão de cada um que se posicionou. Que possamos ter mais amor ao próximo e que cada um de nós, tenha sabedoria nas escolhas, sejam atletas, dirigentes, árbitros, torcedores ou demais envolvidos que possam ter.

            O esporte deve ser entendido e tratado como um fenômeno social e político, capaz de influenciar o conjunto de transformações culturais de uma sociedade. Rico nas suas relações ativas e dinâmicas do grupo social ele é a representação viva das manifestações de ludicidade e criatividade do movimento de um povo. Produz e  reproduz a identidade cultural, contribuindo de forma decisiva nos processos de mudança social, formação educacional e de consolidação desta identidade (Maria Rita Bruel).

            Que o esporte em sai não seja uma guerra, que não seja uma luta por dinheiro, que não seja uma batalha que jorre sangue, que não se excluam pessoas, principalmente mulheres, que não seja um campo de batalhas. Que o esporte seja muito mais que uma fonte de renda, que seja uma maneira de se ter competições  saudáveis, sem influencias externas ou por agentes que atuam, que  seja um meio de incentivo a inclusão social, oportunizar jovens e adultos que buscam espaços, que lutam por algo atrás de um sonho ou paixão, não importando a categoria ou modalidade.

            Logo, pedimos que você, amigo (a) leitor (a) não somente leia esse texto completo (como deve ter feito) e sim pare para refletir e veja a melhor forma de agir, não só respondendo para si mesmo “O que você espera para a Arbitragem e o Futebol em si, seja na várzea ou no profissional, para 2019?”, mas sim tomando posicionamento sobre tal tema e agindo ou buscar melhorias para um  2019 melhor.

            Nós colaboramos sempre para plantar as sementes, mas depende de cada um de nós que essa semente seja cuidada e germinada da melhor forma, para que no futuro possamos colher os melhores Frutos. Pense nisso!



Maria Rita Bruel - Função Social do Esporte. Disponível em:

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