Hoje aqui no Blog, trazemos um texto
reflexivo, escrito pelo Árbitro Gaúcho, Jhefferson Rodrigues, que serve de “um toque” para todos nós, árbitros iniciantes, atuantes
e veteranos, bem como a todos os leitores para entender um pouco mais se como
se age da forma mais adequada no que se trata de postura profissional.
Segue...
A presença em campo é muito importante para um árbitro de
futebol (e também nas outras modalidades). Barba feita, cabelo bem arrumado, postura, aperto de mão com firmeza e
educação e respeito com todos.
Não é porque que temos o poder de parar o jogo,
interromper a partida ou excluir qualquer atleta, que devemos ser ditadores,
egocêntricos e mal educados.
Sempre a educação, respeito e a humildade são a melhor
maneira de se conviver em conjunto. É isso que devemos fazer em uma partida de
futebol. Ali, neste jogo, somos um intruso, entre duas grandes famílias que
brigam por seus ideais.
Eu sempre penso que a educação e o respeito é o poder
para tudo. Eu por exemplo, aplico o cartão e já digo, desculpa, mais não tem o
que fazer é para Cartão Amarelo.
Concordo que, na real não precisava dizer nada, mais
estou demonstrando para ele que somente estou aplicando o cartão porque a regra
diz e não porque não gosto dele.
Administrar pessoas não é fácil, até porque pensamos
diferentes e agimos, cada um de uma forma.
Meu prazer é poder saber que poderei estender o braço no
final do jogo, para os atletas, sem ter medo de uma agressão.
Psicologia é algo que o
árbitro tem que saber lidar e aplicar em campo para controlar os ânimos.
Exemplo:
Se você deixar um atleta ser mal educado contigo e você,
no mínimo, não adverti-lo com aplicação de cartão amarelo, com certeza, os
outros vão achar que estão na razão de falar do mesmo jeito contigo.
Aí você vai e aplica
o cartão amarelo no segundo mau educado do jogo, que para seu azar, era da
outra equipe, pode contar que bolinho de atleta vai te rodar, te cobrar e uns
vão ficar alterados com você. Sem razão? Será? Eu acho que não! Porque você está, favorecendo uma equipe e
não sendo parcial. É, às vezes basta um rojão na multidão para começar a
correria.
É claro que, não é favorecimento a ninguém. O que nós
queríamos era apenas pegar o controle do jogo de novo, mas depois que você deu
uma brecha em alguma parte da regra, agora já era.
Minhas duas dicas são:
1° "Não deixe
brecha para o inferno, e aplique a regra sempre, porque você é a balança do
jogo."
2° "Porque
transformarei do meu jogo uma guerra, se amo estar neste tapete verde”.
Obrigado pela leitura.
Att...
Jhefferson Rodrigues.
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