Opinião do Apito: Todos nós criamos as Restrições no Futebol


            Brigas entre torcidas, violência contra o patrimônio, agressão contra a arbitragem, fazem com que tenhamos responsabilidade na  criação das restrições no futebol.
            Se futebol fosse 100% seguro, em um contexto geral, não precisaríamos mover um número X de policiais aos estádios.
          No Futebol Americano, na liga NFL (National Football League), não há restrições para atletas comemorarem junto com a torcida e ainda são incentivados a fazerem isso. O motivo é óbvio, pois na NFL não existem brigas entre torcidas e quem perde sabe perder. No fim de tudo, como disse um amigo americano, aqui tudo acaba em festa e alegria.
            Claro que a FIFA, junto com os seus velhinhos da Intenational Football Association Board (IFAB), poderiam abrir uma brecha para instituição nacional do país, deixar por riscos próprios a comemoração dos atletas junto aos torcedores.
            Será que mesmo com essa mudança na regra, nós, brasileiros, a  mereceríamos?
      Infelizmente acredito que não, pois mesmo que seja uma minoria ainda, eles conseguem atear fogo em banheiros químicos, tocar cadeiras no campo, matar crianças com foguetórios, invadir campo para comemorar títulos e agredir a arbitragem, e tantas outras situações adversas.
           O que a regra do jogo nos orienta sobre? Na regra diz que toda vez que um torcedor entrar em campo e o árbitro tiver que reiniciar o jogo é com bola ao chão.
            Agora vamos à situação, para exemplificação:
           O atacante chuta a bola e quando ela está para entrar no gol, um torcedor tira a bola impedindo o gol. E agora? O que fazer? A regra diz o seguinte:
           O reinício será de bola ao chão e de posse para o goleiro adversário, pois pela nova regra, sempre que o bola ao chão for dentro da área sempre será feito somente pelo goleiro.
            Claro que, uma comemoração de gol não tem nada a ver com uma invasão, mas quando abrimos brechas para regras que estão protegendo a segurança do esporte temos que pensar uma, duas e milhares de vezes.



Pense nisso!

De: Jhefferson Rodrigues

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