Estamos
vivenciando uma fase muito dramática para a arbitragem, principalmente voltada
ao futebol amador. Muitos casos de agressões estão ocorrendo repentinamente e
estamos preocupados com tal situação, bem como buscando entender as causas e principais
causadores.
Muitos
atletas, equipes, torcedores, comissões e outras pessoas envolvidas, muitas
vezes desconhecem a regra atualizada do jogo, tenta ganhar lances e situações
no grito e, causam tais situações, onde na maioria as mesmas precisam ser
punidas, seja com CA ou CV, e o que acontece? Partem para o braço, para a
agressão. Torcidas invadem campos, não respeitando ninguém!
Além
disso, temos outras situações:
Árbitros
com pouca experiência, pouco preparados para apitar certas partidas, por algum
motivo vão lá e tomam certas decisões, sejam elas acertadas ou erradas, não suportam o calor da situação, e jogadores
e outros com certa catimba e maldade, geram confusões e está feito o estrago.
Outra
situação que queremos citar é a baixa valorização profissional, tanto pelo lado
de contratantes, como de quem está sendo contratado.
Como
assim? Vamos Lá!
Órgãos
e empresas contratantes pagam pouco e tem pouco retorno em quesito qualidade em
seus eventos. Isso é uma lógica viável de acordo com a situação.
Diante
do exposto, há outra situação que influencia no citado acima: árbitros ou empresas
de eventos esportivos contratados se “humilham” diante de as oferta de
recebimento de taxas e honorários, ou seja, em vez de fazer um projeto e
argumentar no porque se investir em eventos esportivos, se valorizar e garantir
uma maior qualidade no evento prefere ganhar pouco para não perder o mesmo que
lhe é oferecido e geram algumas situações. Dentre essas situações citamos: como
taxas baixíssimas aos árbitros atuantes, menos pessoas envolvidas acarretando
acumulo de jogos e funções aos árbitros, baixo investimento em segurança, e por
ai vai.
A
escassez de recursos, indiretamente reduz investimentos em equipes, segurança,
lugar adequado para realização de partidas e tantas coisas acabam sendo
prejudicados.
Precisamos
de uma maior valorização da categoria, mas esses também tem que se valorizar e
aprender a dizer não quando necessário. Essa fome por dinheiro não está fazendo
bem. Faz bem quando está na medida certa, mas não quando está escasso.
Isso
se relaciona também com a baixa infraestrutura e qualificação de atletas e
outros envolvidos despreparados, que aproveitam de tal situação para se “vingar
por algo” que não concordam ou sem motivo, consequentemente causando tumultos.
Esses tumultos geram um ciclo e esse ciclo geram fatos, que são CASOS DE
AGRESSÕES.
Nas
categorias acima do amador, a realidade é um pouco melhor por mais
investimento, mas não são nulos os casos. As entidades e órgãos responsáveis
estão sempre trabalhando sobre os casos, provavelmente com prevenção e
capacitação a todos envolvidos.
Dessa
forma, gostaríamos muito que todos repensassem sobre os fatos ocorridos e as
ações tomadas para minimizar ao máximo esses fatos no país. Já está virando rotina
e precisamos nos unir cada vez mais.
Não
deixaremos de parabenizar quem trabalha e dá Show em Prevenção e valoriza não a
si só, mas aqueles que trabalham em prol de suas equipes. E quem trabalha
nessas equipes e valoriza quem lhe dá Oportunidades.
Aos
demais, repensem seus velhos modelos e ainda dá tempo de mudar. Tudo depende da
nossa União (da categoria) e Pensar sempre no Próximo.
Respeitamos
a todos (as) os envolvidos no Esporte, na arbitragem, às Instituições
competentes. Há sempre as que são destaques e trabalham sempre em Prol de
Todos, mas não podemos deixar de falar das situações adversas, causadas por
alguns que estão no meio, a fim de buscar o melhor sempre.
Nossa
Solidariedade sempre aos que sofrem com esses casos de Agressões e outras
Atitudes que não condizem com a Ética, Fair Play e Moralidade.
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