A FIFA recentemente tem
trabalhado para dar mais visibilidade e importância às mulheres no futebol e em
alinhamento com seu projeto de desenvolvimento do futebol feminino acabou de
quebrar mais uma barreira no esporte. A árbitra suíça de 38 anos, Esther Staubli,
será a primeira mulher na história a apitar uma competição internacional
realizada pela entidade. Ela faz parte do quadro FIFA desde 2006.
Esther comandou no ultimo
14/10 uma partida entre as seleções do Japão e da Nova Caledônia no Mundial
Sub-17 da FIFA 2017, realizado na Índia. A partida ocorreu no estádio
Vivekananda Yuba Bharati Krirangan, na cidade de Kolkata. Ela é uma das sete
mulheres selecionadas pela comissão de arbitragem da FIFA para esta competição,
junto com outros homens. Os trabalhos para o torneiro incluíram um seminário,
sessões teóricas em sala de aula e práticas no campo de jogo.
É uma grande oportunidade de
homens e mulheres, juntos, trocarem experiências e unirem forças em prol do
desenvolvido da arbitragem, discutindo sobre a interpretação, posicionamento em
campo e a tomada de decisão. Ambos tendem a ganhar. Com poucas competições
femininas de alto nível pelo mundo, estas oportunidades são cruciais para
preparar as árbitras para o Mundial Feminino de 2019. É um grande passo para
elas alcançarem o alto nível na arbitragem.
A escolha das árbitras para
um torneio masculino é consequência de um programa educacional que o
departamento de arbitragem da FIFA iniciou em 2016. Os resultados positivos
observados nas sessões de preparação conjunta mostraram que a hora chegou para
a elite feminina atuar em competições com seus colegas homens.
Três brasileiros estão entre
os convocados para o torneio e é o provável trio que devem ir para a Copa do
Mundo 2018 na Rússia, o mesmo da última Copa do Mundo: Sandro Meira Ricci,
Emerson Carvalho (SP) e Marcelo Van Gasse (SP). No entanto, nenhuma mulher
brasileira foi convocada. Entre as sulamericanas está a uruguaia Claudia
Umpiérrez.
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